ESCOLAS
DARQ
Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Nuno Grande →
arq.nunogrande@gmail.comEARTES
Escola das Artes da Universidade de Évora
João Soares →
jgds@uevora.ptJoão Matos →
joaobmatos@uevora.ptEAAD
Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho
Ivo Oliveira →
ivooliveira@eaad.uminho.ptISMAT
Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes
Ana Bordalo →
ana.bordalo@ismat.ptVitor Oliveira Alves →
p6743@ismat.ptFAAULL
Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa
Helena Botelho →
helenabotelho@lis.ulusiada.ptFAAULN – Porto
Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada Norte | Porto
Miguel Malheiro →
miguelmalheiro@por.ulusiada.ptULP
Universidade Lusófona do Porto
Sérgio Koch →
sergiokoch@gmail.comAndré Campos →
geral@ajarquitectos.comULL
Departamento de Arquitectura e Urbanismo da Universidade Lusófona de Lisboa
Filipe Coutinho Quaresma →
p5055@ulusofona.ptDAMG
Departamento de Arquitectura e Multimédia Gallaecia da Universidade Portucalense
Susana Milão →
susanamilao@upt.ptISA
Instituto Superior de Agronomia - Universidade de Lisboa
Teresa Alfaiate →
mtalfaiate@isa.ulisboa.ptFCUP
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Isabel Silva isabelsilva@fc.up.pt →
Isabel Silva isabelsilva@fc.up.ptFBAUP
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto
Gabriela Vaz Pinheiro →
gvpinheiro@fba.up.ptFBAUL
Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa
João Cruz →
j.cruz@belasartes.ulisboa.ptAna Thudichum Vasconcelos →
a.thudichum@belasartes.ulisboa.ptSérgio Vicente →
s.vicente@belasartes.ulisboa.ptFEUP
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
FAAULN – Famalicão
Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada Norte | Vila Nova de Famalicão
Miguel Malheiro →
miguelmalheiro@por.ulusiada.ptPessoas Seminário 1
- Aitor Varea Oro
- Arquiteto, CEAU FAUP
- Investigador no MDT-CEAU FAUP. Pai. É arquiteto e doutor pela Universitat Politécnica de Valência, com formação em técnicas de investigação social, sistemas de informação geográfica e ciência de dados. A sua experiência profissional centra-se em projetos de longa duração dedicados à melhoria das condições habitacionais de grupos vulneráveis, como a salvaguarda patrimonial em El Cabanyal (Valência, 2009-2014) e a definição de uma política municipal de reabilitação das “ilhas” (Porto, 2017-2022). Defensor da prática da arquitetura em parceria com a sociedade, acredita na democratização do debate e do exercício do projeto como ferramenta para a construção de uma sociedade mais justa.
- André Tavares
- Arquitecto, CEAU-FAUP
- André Tavares (Porto, 1976) é arquitecto e doutorado pela FAUP. Desde 2006 é coordenador da Dafne Editora, foi director do Jornal Arquitectos (2013-2015) e, com Diogo Seixas Lopes, curador-geral da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2016, The Form of Form. Entre as suas obras destacam-se os livros The Anatomy of the Architecutral Book (Lars Müller/Canadian Centre for Architecture, 2016) e Vitruvius Without Text (gta Verlag, 2022). É investigador no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto onde lidera o projeto Fishing Architecture financiado pelo European Research Council.
- Fátima Fernandes
- Arquiteta, ESAP
- Licenciada em Arquitectura pela ESBAP (1986) e Doutorada pela ETSAM Universidade Politécnica de Madrid. É docente na ESAP desde 1996. Foi Diretora do Curso e do Departamento de Arquitetura da ESAP e Presidente do Conselho de Admissão da Ordem do Arquitectos SRN. É representante da ESAP na rede PHI Portugal. Em 1984 funda com Michele Cannatà, a CANNATÀ & FERNANDES. As suas obras foram distinguidas com diversos prémios nacionais e internacionais, entre os quais: 1.º Prémio no Concurso para o 2.º Polo da Fundação de Serralves, com SANAA/Kazuyo Sejima & Ryue Nishizawa, 2008, e a Medalha de Prata Prémio Domus, 2012. Exerce a coordenação científica de publicações, exposições e seminários de arquitetura, e é coautora de diversos livros.
- Gabriela Vaz-Pinheiro
- Artista plástica, FBAUP
- Docente na FBAUP onde dirige o Mestrado em Arte e Design para o Espaço Público desde 2007. Possui Doutoramento por Projecto e o Mestrado Theory and Practice of Public Art & Design ambos com o Chelsea College of Art & Design, Londres; licenciada em Escultura pela FBAUP, participa frequentemente em Seminários de natureza interdisciplinar em Portugal e estrangeiro, bem como publica regularmente textos críticos em revistas de arte e investigação artística, possuindo múltiplos livros e catálogos editados sob o nome editorial Gabriela Vaz-Pinheiro. Tem ainda atividade regular como artista explorando questões identitárias e o reposicionamento do ser através da prática artística para o que utiliza diversos heterónimos. Como curadora tem produzido várias exposições tanto com coleções institucionais como em contextos alternativos. Foi Programadora de Arte Arquitetura para Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012.
- Gisela Lameira
- Arquiteta, CEAU-FAUP
- Gisela Lameira é arquiteta, doutorada em Arquitetura (FAUP, 2017) e investigadora contratada no CEAU-FAUP. Os seus interesses de investigação incluem o estudo da teoria e história urbana da Arquitetura, especificamente a génese e transformação da habitação plurifamiliar. Foi bolseira de investigação no projeto "Mapping Public Housing: A Critical Review of the State-Subsidised Residential Architecture in Portugal (1910–1974)” (FCT 2016-2020) e, atualmente, desenvolve investigação na área do "ageing in place" e da "architecture for ageing" (FCT 2019-2025) no âmbito do projeto "Housing Think Tank: knowledge integration on multi-family residential buildings" (HoTT). Entre 2019 e 2022 lecionou História da Arquitetura Contemporânea na FAUP.
- Inês Lobo
- Arquiteta, ISCTE / UAL
- Arquiteta pela ESBAL em 1989. É Professora Convidada nos cursos de arquitetura da Universidade Autónoma de Lisboa. Iniciou o seu percurso profissional em 1989, tendo fundado o seu próprio escritório, Inês Lobo, Arquitectos, em 2002. Foi participante convidada nas Bienais de Veneza de 2016 e 2018. Desenvolve também atividade como curadora e comissária de exposições de arquitetura, sendo responsável pela representação portuguesa na Bienal de Veneza 2012, e delegada portuguesa da VIII BIAU - Bienal Iberoamericana de Arquitectura e Urbanismo. É, ainda, presença regular nos júris de prémios de arquitetura internacional e nacional, como o prémio FAD como presidente em 2022, ou o prémio Bigmat, em 2021. Em 1999 recebeu o título de Oficial da Ordem do Mérito pelo Presidente da República; em 2013, o prémio “Mulheres criadoras da cultura” atribuído pelo governo português; o Prêmio Internacional ArcVision - Mulheres e Arquitetura, em 2014; e em 2017, o Prémio AICA da Secção Nacional da Associação Internacional de Críticos de Arte.
- João Ferro Rodrigues
- Economista
- João Ferro Rodrigues (1976) é licenciado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa e possui um MBA pela Harvard Business School. Profissionalmente, tem-se dedicado à área da gestão de projetos e de empresas em setores como a consultoria estratégica, as energias renováveis e a tecnologia. É autor do livro "A Era do Nós - propostas para uma democracia do bem comum" (Objetiva, 2021). É lisboeta e pai de quatro filhas.
- João Pedro George
- Sociólogo, FCSH-UNL
- João Pedro George (Moçambique, 1972). Doutorado em Sociologia, foi professor na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e crítico literário n'O Independente. É autor de obras como O Meio Literário Português: Prémios Literários, Escritores e Acontecimentos (2002), Não é Fácil Dizer Bem. Críticas, Obsessões e Outras Ficções (2006), Puta Que os Pariu! A Biografia de Luiz Pacheco (2011), O Que é Um Escritor Maldito? Estudo de Sociologia da Literatura (2013), Chatear o Camões. Inquérito à Vida Cultural Portuguesa (2021), O Super-Camões. Biografia de Fernando Pessoa (2022) e O Império às Costas. Retornados, Racismo e Pós-Colonialismo (2023).
- João Pedro Xavier
- Arquiteto, Diretor da FAUP
- João Pedro Xavier é arquitecto e professor catedrático da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), sendo presentemente o director da escola.
Trabalhou no gabinete de Álvaro Siza de 1986 a 1999. Paralelamente, estabeleceu-se como arquitecto por conta própria. João Pedro Xavier é membro dos grupos de investigação do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da FAUP – Arquitectura: Teoria, Projecto, História (ATPH) – e – Digital Fabrication Laboratory (DFL) – dedicando especial atenção à relação entre a arquitectura e a matemática. É autor dos livros “Perspectiva, perspectiva acelerada e contraperspectiva” (FAUP Publicações, 1997), “Sobre as origens da perspectiva em Portugal” (FAUP Publicações, 2006) e “Música e Arquitectura no Barroco. A Igreja dos Clérigos como instrumento musical” (Circo de Ideias, 2021). Publicou diversos trabalhos e artigos sobre o tema, proferiu conferências e lições e realizou acções de formação de professores. É editor correspondente do “Nexus Network Journal” e membro do Conselho da "European Association for Architectural Education".
- Jorge Macaísta Malheiros
- Geógrafo, CEG-UL
- Geógrafo, Investigador e cocoordenador do Grupo de Investigação ZOE do Centro de Estudos Geográficos do IGOT da U.Lisboa, onde também desempenha as funções de professor associado. Membro da direção do Colégio Tropical da Universidade de Lisboa, publicou trabalhos em Portugal e no estrangeiro. Participou e coordenou projetos de investigação no domínio da demografia, das migrações, da integração sócio-espacial e da habitação. Foi animador da Rede Temática 2 (Integração Profissional e Social de Imigrantes, Minorias Étnicas e Refugiados) do Programa EQUAL da UE para a Igualdade (Portugal, 2003-2004, 2005-2007) sendo, presentemente, representante do IGOT no Observatório da Emigração, membro do comité editorial do IMISCOE-Springer (Migration) e correspondente português do SOPEMI (OCDE – 2002-2022). Ex-Presidente da Associação Portuguesa de Geógrafos (2002 a 2004), é correspondente/avaliador ou membro do Comité Consultivo de algumas revistas científicas.
- José António Bandeirinha
- Arquiteto, DARQ-FCTUC
- (Coimbra, 1958). É arquiteto pela ESBAP (1983). É professor catedrático do Departamento de Arquitectura - Universidade de Coimbra, onde se doutorou em 2002 com uma dissertação intitulada O Processo SAAL e a Arquitectura no 25 de Abril de 1974. É investigador do Centro de Estudos Sociais. Foi Diretor do Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra entre 2002 e 2004; entre 2006 e 2007 e entre 2017 e 2021. Foi Pró-Reitor para a Cultura da Universidade de Coimbra (2007 a 2011). Foi Director do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra (2011-2013). Foi Comissário da Exposição Fernando Távora Modernidade Permanente, cujo coordenador foi Álvaro Siza, integrada em Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012. Foi Consultor Científico da Exposição O Processo SAAL Arquitectura e Participação 1974-1976, comissariada por Delfim Sardo e organizada pelo Museu de Arte Contemporânea de Serralves em colaboração com o Canadian Centre for Architecture, Montréal, Canadá. (2014-2015). Orientou mais de duas dezenas de dissertações de doutoramento e três investigações de pós-doutoramento. Tem dedicado os seus estudos à teoria da arquitectura e da cidade, centrando-se, no essencial, sobre as consequências urbanas e arquitectónicas das práticas políticas.
- Luís Soares Carneiro
- Arquiteto, FAUP
- Luís Soares Carneiro (1959), é Arquitecto e Professor na FAUP. Doutorado em Arquitectura (2003). Investiga e escreve sobre Arquitectura e História tendo publicado, entre outros, os livros A Estranheza da Estípite. Marques da Silva e o(s) Teatro(s) De S. João (2010), Casas Ermas. Os Arquitectos Rebelo de Andrade e os Discursos do Moderno (2016) e Três Embaixadas Portuguesas: Londres Madrid e Rio de Janeiro (2021). É autor de projetos e obras de arquitectura. Ensina no Mestrado Integrado da FAUP a UC de Projeto 3: estudo e prática do projeto da Habitação Plurifamiliar.
- Luís Tavares Pereira
- Arquiteto
- Luís Tavares Pereira (Lisboa, 1966), Formou-se na FAUP (1991), M. Arch (Princeton University, 1996), com uma bolsa Gulbenkian/FLAD/Princeton University. É sócio fundador do atelier [A] Ainda Arquitectura (Porto, 1998). Foi comissário, individual ou coletivamente, entre outros: da representação oficial portuguesa da Bienal de Arquitectura de Veneza, 2004, seleção “Habitar Portugal 12-14; exposição “Toll Free: European Architects in Transit”, 2007/2010; projeto “Registos de uma Transformação” ou Seminário Internacional de Arquitectura Prototypo, “Performing the city”, ambos para a Capital Europeia da Cultura Porto 2001; 1.ª Trienal de Arquitectura de Lisboa, 2007. Integrou o Comité de Seleção português da IX Bienal Iberoamericana de Arquitectura e Urbanismo, Argentina, 2014, e diversos júris de Prémios de Arquitectura. Foi vice-presidente da Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos (OA-SRN), 2008-2010, e vogal corresponsável pelo pelouro da Cultura da OASRN, 2005-2007. É membro do Parlamento Europeu da Cultura. Foi Professor Assistente convidado na Accademia di Architettura di Mendrisio, Suiça, 2019-2020.
- Maria Manuel Oliveira
- Arquiteta, EAAD-UM
- Arquiteta pela ESBAP, é desde 1997 docente na Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho, onde se doutorou (2007) e desenvolve projetos de arquitetura e desenho urbano no âmbito do seu Centro de Estudos. É investigadora no Laboratório de Paisagens, Património e Território | Lab2PT e integra a Assembleia de Delegados da Ordem dos Arquitectos. Anteriormente, lecionou noutras universidades, trabalhou em instituições públicas na área do urbanismo e exerceu profissão liberal.
- Nuno Brandão Costa
- Arquiteto, FAUP
- Nuno Brandão Costa (Porto, 1970) Formou-se na FAUP em 1994, onde se doutorou em 2013 e leciona desde 1999. É investigador do CEAU-FAUP no grupo T2P. Em 1998 inicia a sua prática de projeto. Recentemente, concluiu a construção do Terminal Intermodal de Campanhã e a reabilitação e ampliação do Bairro de São João de Deus, no Porto. O seu trabalho foi exposto na Bienal de Veneza em 2004 e 2021; na Bienal de Arquitectura de São Paulo em 2005; Portugal Now, Cornell University, Nova Iorque em 2007; Tradition is inovation Tokyo em 2011, na Trienal de Arquitectura de Milão em 2004 e 2014, e na 2.a Bienal de Arquitectura de Chicago em 2017. Autor dos projetos expositivos da Trienal de Arquitectura de Lisboa em 2007 e 2016. Foi nomeado para o prémio Mies Van der Rohe, 2008 e 2021, BSI Swiss Architectural Award, 2012 e finalista do Prémio FAD, 2017. É-lhe atribuído o Prémio revelação e mérito Jornal Expresso / SIC em 2004, o Prémio Secil em 2008, o Prémio Vale da Gândara em 2011, o Premio Construir (edifício publico) 2022 e o Prémio AICA 2021. Foi curador com Sérgio Mah da Representação Oficial Portuguesa na 16.ª Bienal de Arquitectura de Veneza, 2018. Foi professor convidado na ETSA da Universidad de Navarra; Estudio Barozzi Universidade de Girona; EHL International Campus Lausanne; Porto Academy. É critico e conferencista convidado em diversas escolas de arquitetura nacionais e internacionais.
- Paulo Moreira
- Arquiteto
- Paulo Moreira é arquiteto e investigador. Formou-se pela FAUP em 2005, tendo estudado também na Accademia di Architettura, Mendrisio (Suiça). Doutorou-se pela London Metropolitan University em 2018. Desde 2011, exerce atividade no estúdio ‘paulo moreira architectures’. No campo académico, investiga práticas espaciais e urbanismo em contextos de conflito urbano e carência social. É fundador e diretor artístico do INSTITUTO, espaço cultural no Porto. Participou no Pavilhão de Portugal em duas edições da Bienal de Veneza (2014 e 2021), na Trienal de Arquitetura de Lisboa (2007 e 2013), e na Trienal de Arquitetura de Oslo (2016 e 2019). Editou o livro Critical Neighbourhoods – The Architecture of Contested Communities (Park Books, 2022), e fez parte da equipa editorial do Jornal Arquitetos (2012-15). Foi vencedor de vários prémios e bolsas, incluindo o Prémio IHRU (2014) e Prémio Távora (OASRN, 2012). Foi finalista do Prémio FAD – Arquitetura (2015), e do prémio RIBA President’s Award for Research, na categoria Cidades e Comunidade (2019).
- Ricardo Costa Agarez
- Arquiteto, ISCTE-IUL
- Ricardo Costa Agarez é arquiteto e historiador da arquitetura e das cidades. Doutorado pela The Bartlett School of Architecture (University College London, 2013), é atualmente investigador principal no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa e responsável pelos projetos “ReARQ.IB - Built Environment Knowledge for Resilient, Sustainable Communities: Understanding Everyday Modern Architecture and Urban Design in the Iberian Peninsula (1939-1985)” (ERC, 2021-26) e “ArchNeed – The Architecture of Need: Community Facilities in Portugal 1945-1985” (FCT, 2021-2024). Entre outros, é autor dos livros A Habitação Apoiada em Portugal (Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2020) e Algarve Building (Routledge, 2016), e editor de obras colectivas como Architecture Thinking Across Boundaries (Bloomsbury, 2021) e Habitação: Cem Anos de Políticas Públicas em Portugal 1918-2018 (IHRU, 2018).
- Rodrigo Coelho
- Arquiteto, FAUP
- Rodrigo Coelho licenciou-se pela FAUP em 1995 onde é docente desde 1997. É mestre pela Universidade Politécnica da Catalunha e Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona (Master Metropolis 1999-2001) e em 2012 doutorou-se pela FAUP. Foi Vice-director do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo (CEAU-FAUP) entre 2013 e 2018, onde é investigador integrado no grupo PACT - Património da Arquitectura, da Cidade e do Território. Tem como principal área de interesse e de investigação os temas do espaço público, da cidade e do território sobre os quais publicou artigos e participou em seminários. Foi bolseiro da FCT e do Instituto Cervantes. Obteve em 2012 o 1.º Prémio (ex-aequo) da VIII Bienal Ibero-americana de Arquitectura e Urbanismo (2012) na categoria de Teses Académicas.
- Rui Jorge Garcia Ramos
- Arquiteto, FAUP
- Rui Jorge Garcia Ramos é arquiteto e professor Catedrático na FAUP. Tem como principais áreas de estudo os dispositivos espaciais da casa; a relação entre cultura e formas de habitar; os programas habitacionais; e a "arquitetura inclusiva" do envelhecimento à sustentabilidade. É investigador do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo (CEAU-FAUP) e foi Investigador Principal do projeto interdisciplinar "Mapping Public Housing: A Critical Review of the State-Subsidised Residential Architecture in Portugal 1910–1974" (FCT, 2016-2020). Desempenhou diversos cargos na governação da U.Porto e do seu perímetro, tendo sido Vice-Reitor entre 2014 e 2018. Atualmente, é Presidente do Conselho Científico da FAUP.
- Sílvia Benedito
- Arquiteta, UAlg/GSD-HU
- Silvia Benedito, arquiteta e urbanista, ensina na Harvard Graduate School of Design (Cambridge, MA) desde 2011. Responsável, entre outras iniciativas, pela sequência pedagógica CANARY IN THE MINE, estabelecida na Harvard GSD desde 2019 focada nos desafios dos territórios e comunidades rurais em Portugal e Guinea-Bissau. Benedito é co-diretora do gabinete de arquitetura e urbanismo OFICINAA, GmbH (Alemanha) e consultora externa de estratégias de adaptação climática na firma de projeto Uniola, GmbH (Alemanha). O seu último livro, Atmosphere Anatomies: On Design, Weather, and Sensation (Lars Müller, 2020), com fotografias de Iwan Baan, recebeu o prêmio inaugural de Arquitetura, Inovação e Sustentabilidade 2021 organizado pelo Fundo Ambiental (FA) e pela Ordem dos Arquitectos (OA).
- Sílvia Leiria Viegas
- Arquiteta, CIAC-UAlg
- Sílvia Leiria Viegas, arquiteta, doutorada pela Faculdade de Arquitetura, Universidade de Lisboa (2015), com pós-doutoramento no Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra (2017-2022), é atualmente investigadora do Centro de Investigação em Artes e Comunicação, Universidade do Algarve (2022-2028), com o projeto Refugee Research for (Post)Covid-19 National Measures and Local Actions in the Algarve: A Digital Tour for Access to Adequate Housing and Living Conditions, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (2021.03008.CEECIND/FCT).
- Teresa Novais
- Arquiteta
- Teresa Novais (Porto 1962) licenciou‐se na FAUP em 1991. Em 1991 formou com Jorge Carvalho o atelier aNC arquitectos. Recebeu diversos prémios, entre os quais a Menção Honrosa no Prémio João de Almada 2019, o Prémio da IX Bienal Ibero Americana de Arquitetura e Urbanismo em 2014, e a Nomeação para o prémio Mies Van der Rohe, 2011. aNC foi o atelier local na obra da Casa da Música, projeto de Rem Koolhaas / O.M.A. Teresa Novais tem lecionado na área de projeto desde 1995. Foi Professora Auxiliar convidada no Departamento de Arquitectura - Universidade de Coimbra entre 2018/2020, Visiting Fellow do laboratório FAR da EPFL (Lausanne) em 2019 e Professora Auxiliar convidada na Escola de Arquitectura, Arte e Design da Universidade do Minho), 2020 / 2022. Foi, entre 2008 e 2010, presidente da Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos e vogal corresponsável pelo pelouro da Cultura da OASRN, entre 2005 e 2007.
- Tiago Castela
- Arquiteto, U.Coimbra
- Tiago Castela (Lisboa, 1974) é professor auxiliar convidado no Departamento de Arquitectura - Universidade de Coimbra, desde 2016. Licenciou-se em Arquitectura pela Universidade Técnica de Lisboa em 1999, e doutorou-se em 2011, na Universidade da Califórnia, Berkeley (EUA). É investigador equiparado a investigador auxiliar do CES-UC. Durante o doutoramento lecionou na Universidade da Califórnia, Berkeley, e na ESAD de Caldas da Rainha. É membro da equipa docente do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, e leciona também nos programas de doutoramento da FEUC e do CES-UC em Pós-Colonialismos e Cidadania Global, e em Cidades e Culturas Urbanas. Trabalhou como arquitecto, nomeadamente como coordenador do projecto do Teatro e Auditório de Poitiers, em França, no gabinete do arquitecto Carrilho da Graça. Recebeu em 2004 (com João Caetano e Catarina Raposo) o 1.º prémio no concurso internacional para o Centro Administrativo da comunidade autónoma da Extremadura, em Mérida, Espanha.
- Tiago Lopes Dias
- Arquiteto, CEAU-FAUP
- Tiago Lopes Dias é arquiteto, doutorado em Teoria e História da Arquitetura (Barcelona, Universidade Politécnica da Catalunha, 2017) e investigador contratado no CEAU-FAUP. O seu trabalho centra-se nas relações entre teoria, crítica, história e projeto arquitetónico no contexto ocidental do século XX e, mais particularmente, no contexto ibérico. Atualmente desenvolve a investigação "Housing in the Iberian Peninsula: Architecture, Theory and Criticism in the 1960s and 1970s" (FCT 2019-2025). Entre 2016 e 2021 foi professor assistente na ETSAV-UPC.
Pessoas Seminário 2
- Alexandre Dias
- Arquiteto, dARQ-UC
- Alexandre Saraiva Dias nasceu no Porto em 1974.
É licenciado em Arquitetura (2000) e pós-graduado em Arquitetura, Território e Memória (2004) pela Universidade de Coimbra onde leciona, desde 2018, disciplinas da área da Construção e Projeto no Mestrado Integrado do Departamento de Arquitetura. Em 2019, integra o programa Erasmus+ Staff Mobility Teaching participando em missões na National Technical University of Athens e na University of Limerick.
Colabora, em 1999, no gabinete do Arquiteto Pedro Maurício Borges iniciando, em 2000, a sua actividade enquanto profissional liberal.
Tem sido convidado a participar em sessões críticas, debates, conferências e exposições.
Tem obra premiada e publicada tanto em Portugal como no estrangeiro, destacando-se o Bairro da Boavista, em Lisboa, Primeiro classificado no Concurso Público de Conceção da Solução Arquitetónica para a “Zona de Alvenaria” do Bairro da Boavista em Lisboa, (co-autoria com Luís Spranger e Bruno Silvestre), o Colégio Dandélio, em Coimbra (co-autoria com Maria Amália Freitas), Menção Honrosa no Prémio Diogo de Castilho 2017, o Bairro Padre Cruz, em Lisboa, (co-autoria com Luís Spranger e Bruno Silvestre) integrado na RIBA International List 2018 e na representação portuguesa na Biennale di Architettura di Venezia de 2021, as Novas Instalações da Cooperativa Farmacêutica Plural, em Coimbra (co-autoria com Maria Amália Freitas), Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2019 na categoria Comércio e Serviços e Prémio Diogo de Castilho 2019, e o Bairro da Cruz Vermelha, em Lisboa, (co-autoria com Luís Spranger e Bruno Silvestre), Prémio Nacional de Arquitetura Forma 2022, na categoria Habitação Colectiva.
É, ainda, co-autor do Projeto de Reabilitação do Real Colégio das Artes da Universidade de Coimbra (imóvel jesuíta inscrito na lista de bens classificados como Património Mundial pela Unesco), coordenado pelo Arquiteto João Paulo Providência.
- Andreia Garcia
- Arquiteta, UBI
- Andreia Garcia (Guimarães, 1985) é arquiteta, curadora, investigadora e professora universitária.
Doutorada pela FAUL, os seus interesses focam-se na prática contemporânea da arquitetura ampliando o cruzamento disciplinar com áreas complementares, numa era marcada por fortes avanços tecnológicos e uma progressiva crise ecológica.
Foi docente na Escola de Arquitetura da Universidade do Minho, em Guimarães e na Architectural Association, em Londres. É Professora Auxiliar e vice-presidente da Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior.
É fundadora do atelier Architectural Affairs tendo o seu trabalho profissional sido já por diversas vezes distinguido, i.e. nomeada Prémio Mies van der Rohe (2022). É fundadora e curadora da Galeria de Arquitectura, no Porto. É diretora da Bienal de Conhecimento Art(e)Facts, no Fundão. É curadora da representação portuguesa na 18.ª Exposição Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia 2023.
- Barbara Buser
- Arquiteta, BauBurö InSitu
- Depois de estudar arquitetura na ETH Zurique, Barbara Buser trabalhou em África durante mais de dez anos: primeiro como engenheira de obra para um projeto de abastecimento de água no Sul do Sudão e, mais tarde, na construção do Departamento de Manutenção da Universidade de Dar es Salaam, na Tanzânia, bem como na renovação dos inúmeros edifícios e infra-estruturas do campus universitário.
De volta a Basileia, juntamente com Eric Honegger, abriu o gabinete de arquitetura baubüro in situ, o grupo de reflexão urbana denkstatt, o projeto para utilizações intermédias de espaços desocupados unterdessen e o gabinete de engenharia para a circularidade Zirkular, com mais de 100 colaboradores em total.
A sua atividade centra-se na construção sustentável, na redução dos resíduos e das emissões de CO2. Iniciou e liderou vários projectos de transformação importantes, como Unternehmen Mitte e Gundeldinger Feld em Basileia, Lagerplatz em Winterthur, Walzwerk em Münchenstein, Hanro e Ziegelhof em Liestal, Markthalle Basel, etc., partindo sempre das estruturas, edifícios e contexto social existentes e valorizando-os. Foi também co-fundadora de várias cooperativas com o objetivo de promover a habitação a preços acessíveis nas cidades.
Em Lagerplatz, Winterthur, iniciou o projeto-piloto K.118 - um edifício novo de seis andares composto por 70% de elementos de construção usados, poupando assim 60% do CO2 em comparação com uma construção nova. A experiência está compilada no livro "Reuse in Construction - a compendium of circular architecture", editado pela Park Books em 2022.
Buser e a sua equipa receberam vários prémios de construção ecológica e sustentabilidade, bem como o Grande Prémio Suíço Meret Oppenheim pelo trabalho da sua vida e o prémio Holcim Global Gold de sustentabilidade pelo K.118.
Buser está a apresentar a urgência da reutilização em várias conferências em todo o mundo e foi convidada a juntar-se à ETH como professora visitante. A sua última ação cívica é a fundação da associação de voluntários RE-WIN para a exportação de janelas usadas, mas intactas, da Suíça para a Ucrânia, como resposta à invasão russa.
- Carles Oliver Barceló
- Arquiteto, IBAVI
- Arquiteto formado pela Escola de Arquitetura de Barcelona (ETSAB) e 'maestro de obras' por necessidade profissional. Durante os seus estudos, recebeu bolsas para estudar na UC Los Angeles, TU Delft e ETSAM, e trabalhou com Carme Ribas e Pere Joan Ravetllat em projetos de habitação coletiva. De 2007 a 2009, partilhou um estúdio com Francisco Cifuentes, com quem aprendeu a conceber projetos a partir da construção. Desde 2009, é membro do IBAVI, onde liderou o projeto de adaptação às mudanças climáticas "Life Reusing Posidonia". Atualmente, é o responsável pelo Departamento Técnico do IBAVI.
O Instituto Balear de Habitação Social (IBAVI) é um organismo público vinculado ao Ministério da Mobilidade e Habitação do Governo das Ilhas Baleares. Desde 1986 que tem como principal objetivo a promoção e arrendamento de habitação social.
O IBAVI colabora com outras organizações na gestão de subsídios e garantias hipotecárias, entre outras atividades, todas elas destinadas a facilitar e melhorar o acesso à habitação dos residentes da região. O IBAVI gere igualmente o parque habitacional público das Ilhas Baleares (1.753 casas de arrendamento social em 2019). Neste momento, 1.118 novos fogos estão concluídos ou em construção ou em fase de ante projeto com estimativa orçamental. No total, são 46 iniciativas imobiliárias, adaptadas à escala das cidades das ilhas, que seguem os princípios do projeto Life Reusing Posidonia, financiado pelo LIFE+ Europeu para Projetos de Conservação da Natureza e Adaptação às Alterações Climáticas, galardoado com o Prémio LIFE 2021 para Melhor Projeto Ambiental da Comissão Europeia.
A meta é aumentar o parque habitacional para 3.000 fogos. O desejo do Instituto de aumentar constantemente este parque habitacional baseia-se em dois objetivos principais: enfrentar tanto a atual crise imobiliária como a atual emergência climática. A maior parte destes projetos habitacionais foram concebidos por atelieres externos através de concurso de projetos ou concursos públicos. Equipas experientes e reconhecidas, bem como jovens talentos emergentes, deram exemplos de uma nova linguagem baseada numa mudança de modelo para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que priorizam o máximo conforto através de critérios passivos para reduzir a pobreza energética, através da utilização preferencial de materiais locais com baixa pegada de CO2 e a inclusão da perspetiva de género no projeto, tudo isto procurando a mais elevada qualidade arquitetónica. Paradoxalmente, esta nova linguagem surge da recuperação e adaptação do património balear local às necessidades contemporâneas.
O trabalho do IBAVI foi publicado e exibido extensivamente, e ganhou diversos prémios de arquitetura como o AR Emerging Award 2022 promovido pela revista Britânica Architectural Review.
- Carlos Bunga
- Artista
- Carlos Bunga (n. 1976, Porto) frequentou a Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha, em Portugal. Atualmente vive e trabalha perto de Barcelona.
Carlos Bunga utiliza materiais produzidos em massa, como papelão, fita adesiva e tinta doméstica para produzir instalações de valorização do processo site-specific. Emergindo de um diálogo com o espaço arquitetónico existente, estas estruturas efémeras evocam maquetas arquitetónicas em tamanho real, bem como abrigos temporários de rua. Através do seu trabalho, Bunga não só incentiva os espectadores a repensar a sua experiência de espaço e arquitetura, mas também evoca a natureza transitória e frágil das estruturas urbanas.
O seu trabalho foi apresentado em exposições coletivas no Artists Space, Nova York (2005); Novo Museu, Nova York (2007); Museu de Arte Moderna de Varsóvia (2009); o Museu Nacional de Arte de Cardiff (2014) e o Guggenheim Bilbao (2016).
Carlos Bunga participou na “Manifesta 5” em San Sebastián (2004); “inSite_05” no Museu de Arte de San Diego (2005); “14ª Bienal Internacional de Escultura de Carrara” (2010); “29ª Bienal de São Paulo” (2010); “Artes Mundi 6” em Cardiff (2013) e na Bienal de Arquitetura de Chicago (2015). do Estado de São Paulo (2010); Museu Hammer, Los Angeles (2011); Museu de Serralves, Porto (2012); Museu Universitário de Arte Contemporânea, Cidade do México (2013); Museu Amparo, Puebla (2014); Museu Haus Konstruktiv, Zurique (2015); Museu d’Art Contemporani de Barcelona (2015); MOCA, Detroit (2018); MAAT, Lisboa (2019); MOCAToronto (2020); Whitechapel, Londres (2020); Secession, Viena (2021), Palacio de Cristal – Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid (2022) e Bombas GensCentre d´Art, Valência.
- Christoph Wagner e Wenke Schladitz
- Arquitetos
- Christoph Wagner (n. 1968) e Wenke Schladitz (n. 1970) trabalharam e investigaram em Berlim, Paris e New York. Desde 2009, trabalham em Berlim no seu próprio atelier. Nos seus projetos, exploram quer em programas habitacionais quer em outro tipo de estruturas ou programas novas formas de vida e convivência.
Nos últimos anos Christoph Wagner e Wenke Schladitz dirigem a sua prática e investigação projetual na criação de espaços para grupos vulneráveis tais como comunidade LGBTQIA+, pessoas com deficiências diversas e/ou antecedentes de refugiados - ou seja, com experiências interseccionais de discriminação.
Além de vários edifícios novos em Berlim, nos últimos anos realizaram projetos de reabilitação e reutilização.
Christoph Wagner e Wenke Schladitz ambicionam que estes tipos de projetos se tornem ainda mais importantes na sua prática e que os arquitetos do futuro se preocupem mais com estratégias de reutilização adaptativa do que com a construção de nova.
- Daniela Arnaut
- Arquiteta, IST
- Arquiteta (IST, 2004), investigadora e Professora Auxiliar Convidada no Instituto Superior Técnico (IST) desde 2009, onde lecciona Projecto Final no Mestrado Integrado em Arquitectura e onde desenvolveu a tese de Doutoramento em Arquitectura intitulada “Edifícios de Saúde em Portugal (1927–1958). O espaço de cura: entre forma e função”. É membro integrado do centro de investigação Center for Innovation in Territory, Urbanism, and Architecture (CiTUA) do IST. Colaborou no projecto de investigação “Cure and Care_the rehabilitation” financiado pela FCT. Actualmente é co-coordenadora do projecto de investigação “reHAB - Habitat regeneration as cradle for resilient healthy communities for the future”. É parte do painel anual de convidados para o debate de temas contemporâneos da saúde na Escola Nacional de Saúde Pública. É membro do docomomo International e secretária do International Specialist Committee (ISC) for Educationn+Training. Em 2020, foi editora convidada do docomomo journal n62 “Cure and Care”, co-editora das publicações no âmbito do projecto “Cure and Care”. Em 2016, foi Coordenadora Executiva do Workshop da 14th International docomomo Conference, em Lisboa. Foi tutora de vários workshops docomomo em Ljubljana (2018) and Tokyo (online, 2021). É co-representante do IST no projecto “Mais do que Casas | Abril 2074” liderado pela FAUP. Colaborou com o atelier RISCO, actualmente colabora com o atelier Falcão de Campos, Arquitecto e mantém prática profissional independente.
- Diogo Sousa Rocha, Duarte Ramalho Fontes e Lourenço Menezes Rodrigues
- MASSLAB
- A MASSLAB é uma empresa de arquitetura e urbanismo com foco na investigação e desenvolvimento de soluções para as principais mudanças que poderão afetar um mundo em constante mudança, fundado no Porto em 2016 por Duarte Ramalho Fontes, Diogo Sousa Rocha e Lourenço Menezes Rodrigues. Através de uma abordagem focada nos fatores que poderão afetar tanto pessoas como o planeta nos próximos anos, procura as condições para construir um futuro melhor.
Atualmente constituída por +30 pessoas de várias nacionalidades, desde cedo, a MASSLAB conseguiu um considerável reconhecimento internacional através da participação em concursos públicos e da atribuição de prémios na Finlândia e na Dinamarca, tendo apostado paralelamente no mercado português.
Diogo Sousa Rocha é formado em Arquitetura pela Universidade do Porto, começou o seu percurso profissional em São Paulo, no Brasil, em 2013.
Em 2016 fundou a MASSLAB com os seus dois sócios.
Em 2020, foi convidado para ser Cônsul Honorário da Turquia no Porto, tendo, desde então, contribuído para desenvolvimento das relações económicas, culturais e científicas entre os dois países.
Em 2021, concluiu o MBA Executivo na Porto Business School, tendo sido eleito para o quadro de honra. Mais recentemente, completou a sua formação executiva em Berkeley, Califórnia, com formação em Inovação e Sustentabilidade.
Lourenço Menezes Rodrigues é formado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Portugal.
De 2011 a 2013 colaborou com a OODA no Porto em múltiplos projectos na Europa e na Asia. Jovem e cheio de energia, desde 2013 a 2014 fica a colaborar na Kengo Kuma and Associates em Paris. De volta a Portugal, colabora com Adalberto Dias.
De 2014 a 2015, volta ao estrangeiro para colaborar na OMA de Rem Koolhaas em Roterdão enquanto Creative Architect, onde projectou múltiplos projectos e concursos. Em 2016 fundou a MASSLAB com os seus dois sócios.
Duarte Ramalho Fontes formou-se na Faculdade de Arquitectura do Porto, Portugal.
A partir de 2007 colaborou para múltiplos projectos e concursos para nomes como Camilo Rebelo, Graça Correia e Adalberto Dias.
De 2011 a 2013 colaborou com o escritório de arquitetura OODA no Porto em múltiplos projectos para a Europa e para a Asia.
Já em Copenhada, colaborou ainda no BIG Bjarke Ingels Group em vários projectos internacionais, tendo participado em multiplos concursos no período desde 2012 a 2013. Sendo os concursos de Arquitetura a vertente que o motiva, a sua tese analisa o processo concrusal, tendo entrevistado arquitetos portugueses de renome como Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura, ambos Pritzer de Arquitetura. Em 2016 fundou a MASSLAB com os seus dois sócios.
- Elisa Valero
- Arquiteta
- Elisa Valero é Professora Catedrática em Projeto na Universidade de Granada.
A sua obra foi reconhecida com o Prémio Andalucia de Arquitectura 2022, Junta de Andaluzia (prémio de construção de inovação) e o Prémio Suíço de Arquitetura 2018, Suiça.
Elisa Valero é diretora do grupo de investigação Reciclagem Urbana, Habitação Eficiente RNM909, e lidera a investigação dos seguintes projetos: “Sistema Estrutural e Modular de betão préfabricado para Construções Portuárias”. FEDER (2021-2024), “Reciclagem Urbana: novos zonamento de áreas residenciais para um desenvolvimento sustentável” (2008-2011), “Reciclagem de Bairros: Uma alternativa sustentável”(2007) e “ Ensaios experimentais de sistemas construtivos energeticamente eficientes em ambientes residenciais mediterrânicos” (2011), “Intervenção em bairros obsoletos.”
Elisa Valero é autora de diversos livros:
La teoría del diamante y el proyecto de arquitectura, Abada. (Madrid) 2020; Lettera ventidua (Italy) 2021, Cosa Mentale (França) 2021,
Housing LIBRIA MELFI (Italia) 2018.
Light in Architecture, the Intangible Material. RIBA publishing.(Londres) 2015; (Valencia) 2004.
Ocio peligroso, introducción al proyecto de arquitectura. (Valencia) 2006
La Universidad Laboral de Almería. Almería 2008.
Diccionario de la luz. (Valencia) 2008.
Glosario de Reciclaje Urbano. (Valencia) 2014.
- Gonçalo Canto Moniz
- Arquiteto, CES-dARQ-UC
- Gonçalo Canto Moniz é licenciado pelo Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra, em 1995, onde é Professor Associado. Obteve o doutoramento em 2011 com a tese "O Ensino Moderno da Arquitectura. A Formação do Arquitecto nas Escolas de Belas Artes em Portugal (1931-69)" (publicada pela FIMS, Afrontamento, 2019).
É investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, onde co-coordena da linha temática Culturas Urbanas, Sociabilidades e Participação. No CES, coordena o projecto europeu URBiNAT "Healthy corridor as drivers of social housing neighbourhoods for the co-creation of social, environmental and marketable NBS", com 28 parceiros internacionais, financiado pelo H2020 (2018-2024).
Tem investigado e publicado sobre regeneração urbana e sobre arquitetura moderna, nomeadamente sobre os equipamentos escolares e o ensino da arquitetura,
É membro do ISC Education and Training do DOCOMOMO Internacional.
- Inês Lobo
- Arquiteta, ISCTE / UAL
- Arquiteta pela ESBAL em 1989. É Professora Convidada nos cursos de arquitetura da Universidade Autónoma de Lisboa. Iniciou o seu percurso profissional em 1989, tendo fundado o seu próprio escritório, Inês Lobo, Arquitectos, em 2002. Foi participante convidada nas Bienais de Veneza de 2016 e 2018. Desenvolve também atividade como curadora e comissária de exposições de arquitetura, sendo responsável pela representação portuguesa na Bienal de Veneza 2012, e delegada portuguesa da VIII BIAU - Bienal Iberoamericana de Arquitectura e Urbanismo. É, ainda, presença regular nos júris de prémios de arquitetura internacional e nacional, como o prémio FAD como presidente em 2022, ou o prémio Bigmat, em 2021. Em 1999 recebeu o título de Oficial da Ordem do Mérito pelo Presidente da República; em 2013, o prémio “Mulheres criadoras da cultura” atribuído pelo governo português; o Prêmio Internacional ArcVision - Mulheres e Arquitetura, em 2014; e em 2017, o Prémio AICA da Secção Nacional da Associação Internacional de Críticos de Arte.
- Ivo Oliveira
- Arquiteto, EAAD-UM
- Ivo Oliveira, Lisboa, 1976 .
Arquiteto (FAUP, Porto, 2000), Mestre em Arquitetura, Território e Memória (FCTUC, Coimbra, 2007) e Doutor em Arquitetura (EAAD, Guimarães, 2015). Professor Auxiliar na Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho e investigador do Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2PT). Desenvolve investigação e orientou mais de 30 dissertações de mestrado sob as temáticas da infraestrutura viária do território extensamente urbanizado e do projeto do espaço público, nomeadamente na ‘fachada atlântica portuguesa’. No Lab2PT tem produzido investigação sobre o ensino dos temas da ‘cidade e do território’, destacando-se a participação na plataforma digital https://onbeingwithit.lab2pt.net/pt. Participou nos projetos de investigação financiados “NoVOID - Ruínas e terrenos vagos nas cidades portuguesas: explorando a vida obscura dos espaços urbanos abandonados e propostas de planeamento alternativo para a cidade perfurada” (2015-19), “A&BM, O Mar e o Litoral, Arquitectura e Biologia Marinha: O Impacto da Vida do Mar no Ambiente Construído” (2018-20) e “Lab4U&Spaces - Living Lab of Interactive Urban Space Solutions” (2020-2023). Foi membro da direção da UM-Cidades (2017-2021), uma plataforma da Universidade do Minho que visa promover e valorizar práticas municipais exemplares pela forma como contribuem para uma sociedade mais justa e sustentável. É Vice-presidente da Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho.
- João Machado
- Arquiteto, oitoo
- oitoo é um estúdio de arquitetura ativo em várias frentes e especialmente focado em projectos residenciais de todas as escalas e projetos de reúso e reativação.
Fundada no final de 2017, a oitoo está sediada em Porto e Lisboa, desenvolvendo projetos em Portugal e no estrangeiro. Com experiências profissionais sólidas e diversas recolhidas em Londres, Lisboa, Basileia, Milão e Mendrisio, a oitoo opera localmente, combinando redes e conhecimento internacional. Na oitoo abraçamos dois âmbitos para abordar a arquitetura: por um lado, o office, comprometido em projetar, construir e pensar arquitetura, trabalhando com diferentes programas, usos e escalas; por outro lado, o observatory, onde pesquisamos, analisamos e discutimos alternativas para questões urbanas e territoriais, como lugares e edifícios subutilizados ou simplesmente esquecidos, encontrando formas de reativação e reutilização, aumentando a qualidade de vida e procurando um impacto positivo nas comunidades locais. A oitoo também combina design e construção com a atividade académica e publicações como o livro yellowred, on reused architecture.
Para além de um conjunto de projetos residenciais, a oitoo está neste momento a desenvolver o projeto de reabilitação do Mercado de Benfica, fruto de um concurso lançado pela Lisboa Ocidental SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana, no qual obteve o primeiro prémio em Junho de 2021, bem como o projeto de habitação com renda acessível com 105 fogos do Bairro do Armador, Avenida Carlos Pinhão, em Lisboa, fruto de concurso público promovido pela mesma entidade, onde obteve o primeiro lugar em Novembro de 2022. Mais recentemente, a oitoo obteve o primeiro lugar no concurso para a expansão e requalificação da Escola EB Professor Oliveira Marques, em Lisboa.
Laura Lupini (Milão, 1978) formou-se em Arquitetura no Politécnico de Milão e frequentou a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP) como estudante Erasmus; Colaborou entre outros, com o atelier Claudio Silvestrin para trabalhos em Milão, Roma e Singapura. Foi professora assistente do atelier do Prof. Martin Boesch, na Accademia di architettura em Mendrisio, Suíça. Em 2017, publicou Yellowred, on reused architecture, escrito em coautoria com Martin Boesch e João Machado; Em setembro de 2017, o Atelier Lupini Machado fundiu-se com a oitoo, com sede em Porto e Lisboa. Mais recentemente, lecionou no curso de Arquitetura da Universidade do Minho, na cadeira de Projeto III.
João Machado (Porto, 1979) Depois da licenciatura na FAUP (Porto, 2003), trabalha com S. Gmür e L. Vacchini em Basileia. Na Accademia di Architettura de Mendrisio, ensina na cadeira de Projeto dos professores Bruno Reichlin, Jonathan Sergison e Martin Boesch, com quem colabora durante 11 anos. A partir de 2013 é responsável pelo seu próprio Atelier de Projeto na Escola Universitária SUPSI AI em Mendrisio na Suíça, onde trata o tema do Reuso de edifícios existentes. É co-autor do livro “Yellowred, on reused architecture”, edição Mendrisio Academy Press, 2017. No mesmo ano funda, juntamente com mais três sócios, a oitoo.
Diogo Zenha Morais (Porto, 1977) formou-se na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP); Fez o seu estágio profissional com Eduardo Souto de Moura, antes de se mudar para Londres, onde trabalhou entre outros, com Adjaye Associates (2007-2011); Desde 2011, projeto e construíu no Reino Unido e em Portugal como arquiteto freelancer antes de se juntar à oitoo.
Nuno Baptista Rodrigues (Portimão, 1979) formou-se na FAUP; Estudou na Accademia di Architettura di Mendrisio, Suíça, como aluno Erasmus (2002-2003), seguido de um estágio profissional com Peter Zumthor, em Haldenstein, Suíça. Trabalhou com Silvia Gmür, em Basel (2004-2005), antes de regressar a Portugal e ingressar na PROMONTORIO em 2006, onde trabalhou durante 13 anos antes integrar a oitoo.
- José Miguel Lameiras
- Arquiteto Paisagista, FCUP
- Professor Auxiliar na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Investigador no BIOPOLIS, Centro de investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos. Desenvolve trabalhos de investigação em projeto e prática profissional na área da regeneração urbana através da estrutura verde. Tem especial interesse na aplicação de tecnologias digitais ao projeto de espaços exteriores. É o responsável do BIOPOLIS para o projeto H2020 URBiNAT, financiado pela comissão Europeia, e coordenador do projeto de regeneração urbana, Parque da Alameda de Cartes no Porto. Tem estado envolvido em projetos de parques verdes urbanos, com especial enfoque na criação de espaços verdes que contribuem para a resiliência às alterações climáticas na cidade do Porto, tais como os Parques do Campus Universitário da Asprela. No seu percurso profissional colaborou com o atelier GHB (Dinamarca), deu aulas e fez investigação na Universidade de Copenhaga.
- Novonovo
- Plataforma para a economia circular
- A Novonovo facilita o acesso a materiais que conservem as qualidades necessárias à sua reutilização em novos contextos, nomeadamente, excedentes de produção, stock não vendido, etc.
Com início em 2020, a Start-up procura disseminar a prática do upcycling na arquitectura e no design de interior e de produto, viabilizando a utilização de materiais reutilizáveis em projetos de profissionais, organizações e privados. Apoia o desenvolvimento de projectos de design e arquitetura através da consultoria e gestão das várias fases de produção. Actua através de uma rede de profissionais com diferentes competências que são alocados aos projectos de acordo com as necessidades.
Em 2022 lançou uma plataforma digital que permite o acesso à própria catalogação de materiais secundários disponíveis em indústrias parceiras - provenientes de construção e outros contextos urbanos.
O trabalho estende-se ao campo da educação onde, através de formações, oficinas e debates, estimula uma nova prática projetual focada no desenho a partir "do que se tem" ao invés "do que se quer".
De forma holística, a Novonovo incentiva novos ciclos regenerativos que permitam a redistribuição dos materiais evitando que se transformem em resíduos.
Inês Soares atua como profissional versátil na gestão de projetos, desenvolvimento de negócios e consultoria financeira.
Conta com um percurso formativo que começou nas artes cénicas, passou pela conservação e restauro, e desviou caminho para a gestão de projetos culturais.
O gosto pela resolução de problemas tem-na levado a explorar o incrível mundo dos sistemas e a projetar formas de conservação de valor, tendo sempre por base a importância da criatividade e das relações de causa-efeito inerentes aos processos.
É co-fundadora e coordenadora do projeto Novonovo - dedicada à recuperação de materiais - sendo responsável pelo desenvolvimento estratégico de modelos de negócio aplicáveis à recuperação de materiais marginalizados.
Lorenzo Scodeller é um designer multidisciplinar italiano sediado em Lisboa.
Os seus trabalhos divergem entre a conceção de produtos físicos, exposições e plataformas digitais, com uma abordagem prática à prototipagem e à codificação.
O foco no desenvolvimento de projectos sustentáveis, levou-o a trabalhar principalmente em projectos de mudança de sistemas com o objetivo de melhorar a gestão de recursos, como é o caso da água potável e materiais de primeira qualidade.
Lorenzo é o fundador da Novonovo, uma start-up que facilita a reutilização de materiais secundários através de consultoria de design e educação.
Coordenou diversas palestras, aulas e workshops sobre upcycling, pensamento sistémico e gestão de materiais sustentáveis em várias instituições como a Roca, Academia das Belas Artes, Bairros, Centro de Inovação da Mouraria, Centro Cultural de Belém, entre outras.
- Nuno Valentim
- Arquiteto, FAUP
- Nuno Valentim (Porto, 1971) é Arquitecto pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP 1995), Mestre em Reabilitação do Património Edificado (FEUP 2007) e Doutor em Arquitectura na área do Projecto e Património Arquitectónico (FAUP 2016).
Tem atelier e prática independente de projecto desde 1994 e é Professor Associado na FAUP.
Foi membro da equipa de coordenação do projecto "RcR - Reabilitar como Regra" (Resolução do Conselho de Ministros, 2017/19) e integra actualmente o projecto-teaming de investigação “BIOPOLIS”, aprovado pela Comissão Europeia, colaborando com o Cibio na produção de conhecimento a partir dos cruzamentos disciplinares entre biologia, paisagem, arquitetura e património.
Entre outros prémios e menções recebeu o International Architecture Awards 2019 (projecto de reabilitação da Casa Andresen/Galeria da Biodiversidade do Jardim Botânico do Porto), o Prémio IHRU Nuno Teotónio Pereira 2018 (projecto de reabilitação dos Albergues Nocturnos do Porto) e o Prémio João de Almada 2014 (projecto de reabilitação do prédio de rendimento de 1925 de J. Marques da Silva na Rua Alexandre Braga).
É autor do projecto de Reabilitação do Mercado do Bolhão no Porto.
- Pedro Ramos Pinto
- Historiador, Cambridge University
- Pedro Ramos Pinto é Professor Associado em História na Universidade de Cambridge, Reino Unido. O seu trabalho debruça-se sobre as temáticas dos movimentos sociais antes, durante e depois da Revolução Portuguesa, sobretudo em torno de direitos sociais como a habitação. É autor de várias publicações nessas áreas, com destaque para o livro Lisbon Rising: urban social movements in the Portuguese Revolution, 1974-1975 (Manchester University Press, 2013), que será em breve editado em português pela Tinta-da-China. Pedro Ramos Pinto é também investigador associado no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa e do Centre for History & Economics na Universidade de Cambridge.
www.hist.cam.ac.uk
- Peter Barber
- Arquiteto
- Peter Barber trabalhou com Richard Rogers, Will Alsop e Jestico+Whiles antes de fundar o seu atelier em 1989. Atualmente é professor e leitor de arquitetura na Universidade de Westminster.
Peter Barber faz regularmente conferências sobre a sua prática profissional em diversas instituições, tais como o Royal Institute of British Architects, a Architectural League, New York e em escolas de arquitetura internacionais e nacionais tais como Helsínquia, Pretória, Ahmedabad, Mumbai, Birmânia, Munique, Génova, Istambul e Colombo, Universidade de Oxford e The Bartlett - University College London.
Peter Barber foi convidado pelo Governo Britânico para liderar um grupo de reflexão multidisciplinar sobre o ambiente construído com o nome "Projetar para Melhores Espaços Públicos".
O jornal britânico The Independent nomeou Peter Barber como um dos principais urbanistas do Reino Unido.
O atelier Peter Barber Architects foi fundado em 1989. Inicialmente localizado nuns estúdios construídos pelo atelier num cais à beira do canal no East End de Londres, em 2002 mudou-se para um edifício vitoriano, classificado (grau II) na zona de King's Cross.
Peter Barber Architects recebeu diversos prémios de Arquitetura do Reino Unido pelos seus projetos residenciais, de utilização mista e de planeamento. A Villa Anbar, foi duas vezes selecionada para o Prémio Internacional de Arquitectura Aga Khan.
Em outubro de 2001, o projeto Donnybrook Urban Quarter ganhou o 1º prémio de “ Innovations in Housing Competiton” promovido pela Architecture Foundation, ganhou igualmente o Housing Design Award da Royal Academy Summer Exhibition, o AIA Award e o RIBA Award. O Donnybrook Urban Quarter integrou a lista das 10 obras finalistas ao Prémio Stirling 2006 e foi incluído na exposição de 50 dos edifícios mais importantes do Reino Unido do último meio século. Seguiu-se uma série de projetos habitacionais urbanos radicais, que ganharam vários prémios: Housing Design Awards, o RIBA Awards e o AIA Awards.
Peter Barber Architects foi nomeado “Uk Architect of the year” em 2007 e 2011 e recebeu o “Royal Academy Grand Award for Architecture” em 2015. Em 2016 o conjunto de edifícios Holmes Road Studios foi nomeado “Overall Building of the Year e foi incluído, em 2017 na seleção dos “10 top Buldings” (worldwide) pelo jornal britânico The Guardian.
O variado portfólio do atelier é sustentado por um compromisso sólido com soluções projetuais radicais e de excelência, que colocou Peter Barber Architects na vanguarda de uma nova onda de ateliers de alto nível em Londres. Peter Barber Architects construiu projetos incomuns e inovadores com clientes como St Mungo's Community Housing Association, Circle 33 Housing Group, East Thames Housing Group e The London Boroughs of Newham, Enfield, Greenwich, Camden e Barking.
- Raquel Castro
- Realizadora e Investigadora, Lisboa SOA
- Raquel Castro é investigadora de paisagens sonoras, realizadora e curadora. Fundadora e diretora do festival de arte sonora Lisboa SOA e do simpósio internacional Invisible Places, é doutorada em Comunicação e Artes pela FCSH-UNL e investigadora integrada do CICANT/Universidade Lusófona, onde é docente na licenciatura em Ciências e Tecnologias do Som. Realizou documentários como Soundwalkers (2008) e SOA (2020), onde entrevistas, arte e ambientes sonoros se combinam para alargar a consciência sobre som. Foi curadora do ciclo de exposições Sound Art in Public Spaces, apresentado nos seguintes contextos: Wilde Westen (Bélgica), November Music (Países Baixos), Spor Festival (Dinamarca), Onassis Stegi (Grécia) e Ultima Olso (Noruega). Fundadora da associação cultural Sonora, cria e produz projetos transdisciplinares no cruzamento entre arte, ciência, ecologia e som. Castro é atualmente Presidente do Conselho Executivo do World Forum for Acoustic Ecology.
- Ricardo Vieira de Melo
- Arquiteto, FAA-Lusíada Porto
- Doutorado em Arquitetura pela Universidade Lusíada do Porto em 2016 com a tese ‘A Leveza da Casa’ é também Mestre em Design de Equipamento, pela Faculdade de Arquitetura do Porto em 1998, e Licenciado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura de Lisboa em 1989.
Com trabalhos que vão do Desenho Urbano ao Design, entende que a Arquitetura é um meio privilegiado para melhorar a qualidade de vida e o conforto humano, no respeito pela memória, a biodiversidade e o ambiente e que o desenho projetual é um instrumento político poderoso para propor, organizar e antecipar.
Professor Auxiliar do Curso Superior de Arquitetura da Universidade Lusíada do Porto desde 1993 é Regente do 2º ano de Arquitetura é também Coordenador da Pós-Graduação em ‘Práticas Digitais no Edificado’ do mesmo curso.
Foi Professor Convidado do Curso de Design da Universidade de Aveiro no ano letivo 1997/98. É Presidente do Conselho de Disciplina da Secção Centro da Ordem dos Arquitectos, em Aveiro. Foi Presidente do Nucleo de Arquitectos de Aveiro entre 2007 e 2010, bem como Delegado Nacional no triénio de 2010 a 1013 em Lisboa.
Com atelier em Aveiro, fundou a RVDM, arquitectos Lda, em 1998.
Foi premiado em concursos públicos nacionais e internacionais e conta com obra construída, pública e privada, de norte a sul de Portugal.
Tem trabalhos publicados em Portugal, Espanha, França, Holanda, Finlândia, Rússia, Grécia, Emiratos Árabes Unidos, China e Brasil e uma monografia da sua obra, publicada pela Archinews #50 em 2020.
- Sandra Marques Pereira
- Socióloga, ISCTE
- Doutorada em Sociologia pelo ISCTE. Investigadora no ISCTE, DINÂMIA’CET, onde é membro do grupo de investigação Cidades e Territórios, e do Sociodigital Lab for Public Policy. Professora convidada do Departamento de Arquitectura e Urbanismo no ISCTE entre 2011 e 2023, onde lecionou entre outras, a disciplina de Sociedade e Arquitetura no Mestrado Integrado de Arquitetura. Docente da disciplina Habitação e Modos de Habitar no Mestrado de Estudos Urbanos da FCSH-UNL/ISCTE. Participou em vários projetos de investigação da FCT, destacando-se o projeto sobre trajectórias residências na AML e os projectos sobre grandes conjuntos residenciais. Atualmente, é co-coordenadora do Southern European Housing Working Group da European Network for Housing Research, coordenadora da plataforma LxHabidata e Investigadora Responsável do projecto, financiado pela FCT, SIZA_3CITY “Habitação colectiva de Álvaro Siza: projetos, contextos e experiências (Porto-Lisboa-Nova Iorque). Tem várias publicações, nacionais e internacionais, das quais se destaca o livro “Casa e Mudança Social: uma leitura da sociedade portuguesa através da casa”.
- Sofie Devriendt
- Arquiteta, AgwA
- Desde 2003, o atelier AgwA trabalha em projetos de diversas escalas, tanto na Bélgica como internacionalmente. Estes projetos, maioritariamente de programas mistos, combinam habitação e infra-estruturas comunitárias que se desenvolvem em novos edifícios, bem como em estruturas existentes através de projetos de renovação ou reabilitação. Em cada caso, a satisfação das necessidades programáticas, do planeamento urbano e das condicionantes específicas são tratados com criatividade e pragmatismo, resultando numa arquitetura com uma identidade forte e distintiva.
Princípios de simplicidade projetual, eficiência e sustentabilidade a nível ecológico e social estão no centro da prática do AgwA. Ao evitar a tentação e a superficialidade da estética contemporânea ou a conveniência das ideias prontas, o AgwA dedica um grande esforço à compreensão das questões fundamentais em jogo em cada projeto.
AgwA entende que o processo de formular o problema corretamente é um passo importante para o resolver.
O trabalho do atelier AgwA foi recentemente apresentado numa exposição monográfica no Palais des Beaux-Arts em Bruxelas, organizada conjuntamente pela BOZAR e pela revista A+ .
Sofie Devriendt (n. 1989) formou-se em engenheira civil e arquitetura pela Universidade de Ghent em 2012. Desde então, trabalhou em vários pequenos escritórios de arquitetura em Ghent antes de ingressar no atelier AgwA em 2016.
Sofie leciona desde 2017 como membro de júri em várias escolas de arquitetura belgas (ULB, Universidade de Ghent, KU Leuven – Sint Lucas, UCLouvain). É professora assistente na Faculdade de Arquitetura ULB La Cambre-Horta em Bruxelas desde 2021.
Recentemente participou num encontro em Leuven sobre o tema “Persistências”.
- Teresa Alfaiate
- Arquiteta Paisagista, ISA-UL
- Arquitecta Paisagista, doutorada em Arquitectura Paisagista (ISA,UTL) TU Berlin, 2001.
Professora no ISA, ULisboa, coordena e lecciona disciplinas de Projecto de Arquitectura Paisagista e Teoria de Arquitectura Paisagista.
Fundadora e coordenadora do gabinete Margem Arquitectura Paisagista (1993) trabalhando transdisciplinarmente no projecto, investigação e curadoria, no âmbito da Arquitectura Paisagista. Desenvolve metodologias integradas de intervenção na paisagem, adoptando uma abordagem arquitetónica, sócio-ecológica e identitária, assente em princípios de sustentabilidade e resiliência. Tem participado e dirigido equipas de Plano e Projecto de investigação, centrando a Estrutura Verde e Estrutura da Água em contexto urbano, em particular na Unidade de Paisagem da área metropolitana de Lisboa.
Coordena no ISA a participação no Concurso Universidades da Trienal de Arquitectura de Lisboa, distinguida em 2010, 2016 e 2022. É Co-autora e curadora da exposição Coreografias da Água | pensar o sítio de Lisboa, com João Mendes Ribeiro, 2021, Lisboa; Co-Autora e Co-editora do catálogo Coreografias da Água | pensar o sítio de Lisboa, com João Mendes Ribeiro, 2021, Lisboa, PT, EN. Co-editora do livro Plano Verde de Lisboa, com Gonçalo Ribeiro Telles e Manuela Raposo Magalhães, (1997) Ed.Colibri, Lisboa,PT. Tem publicado profissionalmente em livros e revistas destacando-se: LAFoundation Fieldwork ( Birkwäuser), WA-World Architecture, Bauelt, ,Arquitectura Ibérica, Architécti. É autora de vários artigos de investigação sobre a expressão e design da água, em contexto urbano.
Equipa
- Luís Tavares Pereira
- Curador
- Luís Tavares Pereira (Lisboa, 1966), Formou-se na FAUP (1991), M. Arch (Princeton University, 1996), com uma bolsa Gulbenkian/FLAD/Princeton University. É sócio fundador do atelier [A] Ainda Arquitectura (Porto, 1998). Foi comissário, individual ou coletivamente, entre outros: da representação oficial portuguesa da Bienal de Arquitectura de Veneza, 2004, seleção “Habitar Portugal 12-14; exposição “Toll Free: European Architects in Transit”, 2007/2010; projeto “Registos de uma Transformação” ou Seminário Internacional de Arquitectura Prototypo, “Performing the city”, ambos para a Capital Europeia da Cultura Porto 2001; 1.ª Trienal de Arquitectura de Lisboa, 2007. Integrou o Comité de Seleção português da IX Bienal Iberoamericana de Arquitectura e Urbanismo, Argentina, 2014, e diversos júris de Prémios de Arquitectura. Foi vice-presidente da Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos (OA-SRN), 2008-2010, e vogal corresponsável pelo pelouro da Cultura da OASRN, 2005-2007. É membro do Parlamento Europeu da Cultura. Foi Professor Assistente convidado na Accademia di Architettura di Mendrisio, Suiça, 2019-2020.
- Teresa Novais
- Curadora
- Teresa Novais (Porto 1962) licenciou‐se na FAUP em 1991. Em 1991 formou com Jorge Carvalho o atelier aNC arquitectos. Recebeu diversos prémios, entre os quais a Menção Honrosa no Prémio João de Almada 2019, o Prémio da IX Bienal Ibero Americana de Arquitetura e Urbanismo em 2014, e a Nomeação para o prémio Mies Van der Rohe, 2011. aNC foi o atelier local na obra da Casa da Música, projeto de Rem Koolhaas / O.M.A. Teresa Novais tem lecionado na área de projeto desde 1995. Foi Professora Auxiliar convidada no Departamento de Arquitectura - Universidade de Coimbra entre 2018/2020, Visiting Fellow do laboratório FAR da EPFL (Lausanne) em 2019 e Professora Auxiliar convidada na Escola de Arquitectura, Arte e Design da Universidade do Minho), 2020 / 2022. Foi, entre 2008 e 2010, presidente da Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos e vogal corresponsável pelo pelouro da Cultura da OASRN, entre 2005 e 2007.
